A vitoriosa e consagradora participação feminina no mundial teve o protagonismo de Rebeca Andrade que subiu ao pódio 5 vezes no evento: Uma para ganhar a medalha de ouro no salto sobre a mesa, 3 vezes para receber a medalha de prata (no individual geral, no solo e na competição por equipes) e outra vez para trazer ao Brasil a medalha de bronze na trave.
Outro destaque individual do feminino brasileiro foi Flávia Saraiva que conquistou a medalha de bronze no solo, “aparelho” que já nos garantiu o ouro no passado com a inesquecível Daiane dos Santos que ajudou muito a difundir e popularizar a Ginástica no Brasil. Se dessa vez não veio o ouro no solo, prata e bronze com Rebeca e Flávia respectivamente, confirmam a força do Brasil na modalidade.
No masculino o Brasil disputou o Mundial com dois desfalques de peso. Caio Souza, melhor ginasta generalista brasileiro da atualidade, rompeu o tendão de Aquiles. Já o atleta mais experiente do país, Arthur Zanetti, especialista nas argolas, pegou uma virose há poucos dias da competição e também ficou de fora desfalcando nosso time que terminou em 13º lugar na classificação por equipes, perdendo a vaga olímpica por uma colocação, já que o mundial garantia a participação das 12 melhores equipes.
Contudo, o Brasil conseguiu duas vagas para a disputa individual geral masculina nos próximos jogos Olímpicos. Uma veio através do desempenho de Diogo Soares, com o 10º lugar no individual geral e a outra graças à posição brasileira na classificação por equipes (13º). O Brasil ainda buscará mais vagas olímpicas para a ginástica nos Jogos Pan Americanos que irão ocorrer entre os dias 20 de outubro e 5 de novembro de 2023 em Santiago no Chile.
