O anúncio do secretário-geral da ONU, António Guterres, de que a população humana chegou a 8 bilhões, veio acompanhado da declaração de que este é “um marco importante no desenvolvimento humano”. Sem dúvidas é um marco muito relevante que foi alcançado graças a importantes realizações humanas com avanços na saúde que prolongaram a expectativa de vida e que reduziram as taxas de mortalidade materna e infantil e também com novas tecnologias que possibilitaram um grande aumento da produção de alimentos.
Por outro lado é também um momento para relembrar os desafios que a humanidade ainda tem pela frente como a preservação do planeta, e a preservação da própria vida humana nesse contexto da Pandemia de Covid-19 que vivemos. A crise climática, as guerras, os conflitos, as emergências humanitárias, a fome e a pobreza também são desafios que devemos superar para que possamos celebrar melhor a marca e outras que virão pela frente.
É bom salientar que o crescimento da população humana continua em marcha. Segundo as projeções da própria ONU, mais da metade do aumento da população global até 2050 estará concentrado em apenas oito países: Congo, Egito, Etiópia, Índia, Nigéria, Paquistão, Filipinas e Tanzânia. Os 46 países menos desenvolvidos do mundo estão entre os que mais crescem. Muitos devem dobrar em população entre 2022 e 2050, colocando pressão adicional sobre recursos e promovendo maiores dificuldades para atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU para 2030, que incluem a erradicação da probreza, da fome e a diminuição das desigualdades.
Atualmente a China é o país com maior número de habitantes no planeta com quase um bilhão e meio de pessoas (1 457 981 880) , A Índia ocupa o segundo lugar com quase isso também (1 423 546 480). Os dois países juntos representam mais de um terço da população mundial (36% arredondando). Existe também a expectativa de que a Índia ultrapasse a população chinesa no ano que vem (2023).
