Apoiados por empresários e ruralistas, a base radicalizada de apoio ao futuro ex-presidente, não reconheceu a derrota e desde o anúncio oficial do resultado eleitoral iniciou mobilização por todo o país em apoio a uma continuidade ilegal de permanência, do atual mandatário do poder executivo, no poder, o que só seria possível com um golpe de Estado.
A mobilização golpista iniciou com atos trancando rodovias. Esses atos contaram com a prevaricação da Polícia Rodoviária Federal que já tinha atuado para favorecer o presidente durante a realização do segundo turno das eleições, dificultando, intimidando e até impedindo que eleitores de regiões com grande apoio a Lula (nordeste) chegassem as urnas.
Orientados pelo seu adorável Presidente, os manifestantes começaram a concentrar-se em frente a guarnições militares de quem esperavam o mesmo apoio e adesão conseguidos da PRF. A esperança era de que o relatório de acompanhamento e fiscalização das eleições do Ministério das Forças Armadas apontasse inequívocos indícios de fraldes nas eleições o que desencadearia o golpe.
O relatório das Forças Armadas veio e não trouxe o resultado esperado. No entanto, o sentimento-paixão-fanatismo não arrefeceu o intuito da extrema direita que, contando com adesão de parcela “antipetista” da população, segue mobilizada especialmente em Estados onde seu mito obteve maioria de votos.
