RETRATAÇÃO FORÇADA

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O hoje decadente jornalista Alexandre Garcia iniciou sua carreira como porta-voz do último presidente-general da trágica ditadura militar no Brasil (João Batista Figueiredo) mas foi demitido do primeiro emprego após posar de cueca para uma revista masculina.

Após colher outras demições na TV Globo, nda CNN e até na Jovem Pan onde se acostumou e parece ter pegado gosto em difundir fake news e destilar ódio, ele hoje presta seus serviços sujos à Revista Oeste, outro instrumento de difusão da direita brasileira.

Na semana passada, em plena tragédia causada pelas chuvaradas que causaram grandes inundações no Rio Grande do Sul, deixando rastros de destruição, prejuízos e vítimas fatais, o desinformador contumaz postou uma grave mentira:

“no governo petista foram construídas, ao contrário do que recomendavam as medições ambientais, 3 represas pequenas, que aparentemente abriram as comportas ao mesmo tempo. Isso causou uma enxurrada”.

A declaração criminosa foi denunciada ao Ministério da Justiça e a Advocacia Geral da União e agora será investigada e deveria resultar numa punição exemplar a Alexandre Garcia. Em suas redes sociais, o ministro da Justiça, Flávio Dino, garantiu uma resposta rápida ao crime:

“Reitero que fake news é crime, não é ‘piada’ ou instrumento legítimo de luta política. O crime é ainda mais grave quando se refere a uma crise humanitária, pois pode gerar pânico e aumentar o sofrimento das famílias. A Polícia Federal já tem conhecimento dos fatos e adotará as providências previstas em lei”.

No mesmo rumo, o Advogado-Geral da União (AGU), Jorge Messias, determinou que a Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia instaure investigação sobre a mentira difundida pelo fascistoide. “É inaceitável que, nesse momento de profunda dor, tenhamos que lidar com informações falsas”.

O estelionatário da notícia em seu programa “Oeste Sem Filtro” transmitido pela internet na última sexta-feira, 15, afirmou que o direito de resposta é sagrado e simplesmente leu o texto pedido pela Advocacia-Geral da União (AGU), cuja integra é a seguinte:

“Em relação à declaração feita pelo jornalista Alexandre Garcia, no programa “Oeste sem Filtro”, no canal da Revista Oeste na plataforma Youtube, no dia 8 de setembro de 2023, o Ministério de Minas e Energia (MME) esclarece que a operação das três usinas hidrelétricas no Rio Grande do Sul, citadas pelo comentarista, não contribuíram ou agravaram a tragédia que atingiu a região serrana e do Vale do Rio Taquari.

A região foi castigada pelas fortes chuvas que causaram grandes inundações em cidades da região, causando mortes e grandes estragos.

As represas em questão foram instaladas após concessão regular pela União, resultante de licitação conduzida pela Agência Nacional de Energia Elétrica no ano 2000, tendo o licenciamento ambiental adequado e sua renovação periódica junto ao órgão competente sido fixados como requisitos essenciais a serem cumpridos por todos os licitantes para a participação no certame, e também pelo vencedor concessionário.

As três usinas são do tipo vertedouro de soleira livre, não possuindo comportas para armazenamento ou retenção de água para a geração de energia, não controlando, portanto, o fluxo de água nos rios.

O Ministério de Minas e Energia lamenta a politização de tragédia que, infelizmente, assolou cidades gaúchas e trouxe imenso sofrimento a inúmeras famílias.

Por fim, o Ministério de Minas e Energia e a Advocacia-Geral da União reforçam o compromisso com a transparência da informação na Administração Pública, bem como reiteram o apoio do Governo Federal nos esforços de socorro ao Rio Grande do Sul neste momento extremamente delicado enfrentado pela população gaúcha.

Este esclarecimento atende a pedido realizado à Revista Oeste pela Procuradoria Nacional da União de Defesa da Democracia (PNDD), órgão da Advocacia-Geral da União (AGU), que tem como uma de suas atribuições realizar o enfrentamento de ações de desinformação que atingem políticas públicas.”

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